quarta-feira, 3 de abril de 2024

Textos para consagração - leitura obrigatória

Texto para consagração (textos motivacionais)

1 - HOMÍLIA (Apóstolo)

Levítico 8

1 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 2 Toma a Arão e a seus filhos com ele, e as vestes, e o azeite da unção, como também o novilho da expiação do pecado, e os dois carneiros, e o cesto dos pães ázimos, 3 E reúne toda a congregação à porta da tenda da congregação. 4 Fez, pois, Moisés como o Senhor lhe ordenara, e a congregação reuniu-se à porta da tenda da congregação. 5 Então disse Moisés à congregação: Isto é o que o Senhor ordenou que se fizesse. 6 E Moisés fez chegar a Arão e a seus filhos, e os lavou com água. 7 E vestiu-lhe a túnica, e cingiu-o com o cinto, e pôs sobre ele o manto; também pôs sobre ele o éfode, e cingiu-o com o cinto de obra esmerada do éfode e o apertou com ele. 8 Depois pôs-lhe o peitoral, pondo no peitoral o Urim e o Tumim; 9 E pôs a mitra sobre a sua cabeça; e sobre esta, na parte dianteira, pôs a lâmina de ouro, a coroa da santidade, como o Senhor ordenara a Moisés. 10 Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo, e tudo o que havia nele, e o santificou; 11 E dele espargiu sete vezes sobre o altar, e ungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a pia e a sua base, para santificá-las. 12 Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo. 13 Também Moisés fez chegar os filhos de Arão, e vestiu-lhes as túnicas, e cingiu-os com o cinto, e apertou-lhes as tiaras, como o Senhor ordenara a Moisés.

 

2 - MESTRE DE CERIMÔNIA

 

Palavra de Abertura:

 

“O Ministério Eclesiástico, instituído por Deus, é exercido em ordens diversas por aqueles que foram previamente chamados. São estes: Apóstolos, Bispos, Pastores, Presbíteros e Diáconos. É através da consagração, que a eles, é conferida a plenitude do sagrado ministério. De fato, a tradição cristã demonstra que pela imposição das mãos e pelas palavras da consagração se confere a graça do Espírito Santo. A consagração confere também os poderes de ensinar e governar, os quais, no entanto, só podem ser exercidos quando mantiverem comunhão com o Cabeça da Igreja, Jesus Cristo, e o seu corpo, a igreja.”

 

Mandato

Paulo fala aos Colossenses: "Eu fui feito seu ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a pala­vra de Deus: O mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos. A eles Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, espe­rança da glória. A ele anunciamos, admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo." (Colossenses 1:25-29).

 

3 - Explicações:

Talit

O talit, que os novos Bispos recebem, é símbolo de autoridade e sujeição a Deus. Tem o objetivo de ser um lembrete do dever de ser fiel a Deus e aos seus mandamentos. Da mesma forma como um soldado usa seu uniforme, o talit é uma amostra visível do sacerdócio eclesiástico. O próprio Jesus usava um talit (Mt 9.20; Mc 5.28 e Lc 8.44). Os Evangelhos narram a história de uma mulher, que há doze anos padecia de um fluxo de sangue, chegou por detrás dele e tocou a orla do seu manto e foi curada. Ela tocou nas franjas ou borlas usadas nos cantos do talit de Jesus.

 

Anel

Os Bispos recebem, nesse momento, o anel, símbolo da eternidade e união. Também, de compromisso, de aliança com Deus. E servirá como instrumento para designar seu cargo, seu prestígio e autoridade eclesial. Eles recebem na mão direita, símbolo de poder e tomada de decisão.   Por isso o uso na mão direita pelos nossos bispos, símbolo de autoridade e de poder.

Assim, foi com José (Gn 41.42), Mordecai (Et 8.2) e o filho pródigo (Lc 15.22), que receberam também um anel como símbolo de autoridade, de honra e de prestígio.  

 

4 - VASO DE AZEITE  X  CHIFRE DE AZEITE

Há uma diferença profética muito significativa entre a unção de Saul e a unção de Davi para serem reis. No caso de Saul lemos: “Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o Senhor por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?” (1 Sm 10.1). Porém, quando Davi foi ungido rei, o relato diz: “Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o Espírito do Senhor se apossou de Davi...” (1 Sm 16.13). O vaso de azeite é quebrável, já o chifre de azeite não é. Essa é uma indicação profética da fragilidade do reinado de Saul e da durabilidade do reinado de Davi. Saul foi instituído rei por Deus, mas não havia sido Seu eleito; ele era um rei mais de acordo com a vontade do povo (1 Sm 12.13). Já Davi era homem segundo o coração de Deus e eleito pelo Senhor (2 Cr 6.5-6).

Por esta razão, ungimos nossos ministros se utilizando de um chifre de azeite para que seu sacerdócio seja firme, sólido como a rocha.

 

 

OBSERVAÇÕES:

Os textos acima são sugestões, podendo ser adaptados às circunstâncias de tempo e local. É importante manter suas ideias principais para não desvirtuar do sentido da consagração.

Qualquer dúvida favor me comunicar.

Ap Roberto Muzy

Tel.: 99587-6205

Email: prof.robmuzy@ig.com.br

 

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